No mundo corporativo, a comunicação não pode falhar. Seja para fechar um contrato, atender um cliente ou manter a equipe conectada, a telefonia continua sendo um dos pilares da operação. Mas em um cenário de transformação digital, em que grande parte da comunicação acontece pela nuvem, como garantir que escritórios de direito tenham uma comunicação multicanal sem abrir mão da segurança jurídica?
Em uma conversa com a CEO da VIP Solutions, Kathia Alves, o Dr. Cabrera trouxe reflexões valiosas sobre como o direito empresarial e a tecnologia devem caminhar juntos.
O que é segurança jurídica e por que importa na telefonia empresarial
Segurança jurídica significa previsibilidade e proteção: contratos claros, direitos assegurados e responsabilidades bem definidas. Para empresas que dependem da telefonia, isso se traduz em evitar falhas de atendimento que possam impactar na atuação e desenho estratégico do advogado na defesa de um processo, uma pessoa ou empresa.
Nesse contexto, alguns pontos levantados pelo Dr. Cabrera chamam a atenção:
- LGPD e proteção de dados: escritórios de advocacia precisam estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados para proteger os dados pessoais de seus clientes.
- Registro dos fatos: no direito, documentar é obrigação. Gravações de atendimentos, por exemplo, podem ser cruciais para escritórios se respaldarem em disputas, inclusive para se resguardar contra seus próprios clientes.
A estrutura tecnológica de telefonia também tem potencial de impactar a cultura organizacional de um escritório de direito. Dr. Daniel Cabrera relata que durante o período em que as equipes precisaram migrar rapidamente para o trabalho remoto, a VIP Solutions ajudou o escritório a manter a comunicação viva.
- Tornou possível falar por ramal no celular, mantendo a estrutura como se todos estivessem no escritório.
- Viabilizou que o telefone fixo se tornasse online, acompanhando a equipe onde quer que ela estivesse.
- Hoje, 90% da sua operação pode ser online, trazendo flexibilidade sem perder segurança.
Essa transição tecnológica mostrou não só ganhos de produtividade, mas também alinhou processos internos com a necessidade de respaldo jurídico. Afinal, tecnologia não pode ser apenas prática: ela precisa garantir que registros, contratos e conformidade caminhem juntos.
O ponto de encontro entre direito e tecnologia
Segundo o Dr. Cabrera, o direito tem como essência: registrar os fatos e formalizar os compromissos. Mas, para que isso seja efetivo, é preciso contar com soluções tecnológicas que deem suporte a esse processo.
Ou seja, segurança jurídica não é apenas sobre “papel passado” é também sobre ter ferramentas que comprovem, organizem e resguardem cada comunicação. Nesse sentido, a telefonia em nuvem com parceiros confiáveis se torna uma aliada estratégica.
Tendências e próximos passos
Com a expansão do 5G, do atendimento omnichannel e da inteligência artificial nos canais de comunicação, os desafios de segurança jurídica só vão crescer. Empresas que se anteciparem, garantindo hoje parceiros tecnológicos sólidos e juridicamente alinhados, estarão mais preparadas para um futuro cada vez mais digital.


